A Casa 5 foi concebida para um casal que buscava uma residência capaz de abrigar a nova etapa de suas vidas: sem ser exagerada para o cotidiano a dois e, ao mesmo tempo, confortável para receber netos e reunir a família. Além do programa típico de residências unifamiliares, foram solicitados dois escritórios com acessos por circulações externas.

Implantada em um lote com desnível de sete metros, a casa se desenvolve em três pavimentos, aparentando ser térrea a partir da rua. O acesso ocorre pelo nível superior, onde garagem e lavanderia se separam das suítes pelo núcleo de circulação vertical e por um pátio em torno de uma jabuticabeira. Uma rampa, pedida pelos

clientes, percorre a face menos ensolarada, enquadra a vista e conduz ao térreo, cerca de 2,70 m abaixo da rua, onde estão um dos escritórios e as áreas sociais, que se abrem integralmente ao quintal por amplos caixilhos. O segundo escritório se encaixa reservado no pavimento inferior.

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Os dois volumes em L são estruturados por cinco eixos de vigas longitudinais – origem do nome Casa 5 – enquanto lajes-painel vencem os vãos transversalmente. As vedações em tijolinho, adequadas à grande variação térmica diária da região, garantem conforto térmico e consolidam a clareza construtiva como identidade da casa.